História
Padroeira da Freguesia
Santa Eulália nasceu na Espanha pelos fins do Século III. Já na meninice deu sinais inequívocos de alma privilegiada. Inimiga da vaidade e dos divertimentos, procurou unicamente agradar ao Esposo Divino.
Tendo apenas catorze anos de idade, deu provas de coragem admirável. Quando, em 304, o imperador Maximiano encetou perseguições crudelíssimas contra cristãos, Eulália foi tomada de ardente desejo de oferecer a Jesus o sacrifício da vida. Para não expor a filha ao perigo que a ameaçava, os pais esconderam-na numa casa longe da cidade. Inútil foi a precaução. O amor de Deus e o desejo do martírio eram tão fortes na alma da donzela, que esta, iludindo a vigilância dos parentes e aproveitando o silêncio e as trevas da noite, fez viagem dalgumas horas, para chegar à cidade. Sem demora se dirigiu ao palácio do juiz e, estando na presença do executor das ordens imperiais, invectivou-o energicamente por causa da idolatria. O Pretor, pasmado de ver tamanha coragem numa jovem de tão pouca idade, entregou-a aos soldados para ser castigada. Prevalecendo, porém, nele um instante de sentimentos de humanidade, procurou conquistar a simpatia de Eulália e ganhá-la para a religião oficial. Ela, porém, em vez de responder à voz cativante do sedutor, atirou para longe o turíbulo, com que devia incensar as imagens das divindades.
Foi o bastante para ser entregue à tortura. Com ferros em brasa os algozes queimaram o corpo da donzela. Esta, cheia de alegria e gratidão para com Deus, exclamou em alta voz: “Agora, meu Jesus, vejo no meu corpo traços da vossa Sagrada Paixão” Tendo aplicado ainda outros tormentos, os algozes recorreram finalmente ao fogo, e no meio das chamas, Eulália entregou o espírito a Deus. O poeta Prudêncio, a quem devemos a narração, diz que o próprio algoz viu a alma da Mártir, em forma de pomba, subir ao céu.
Eulália morreu em 304 e o seu corpo achou repouso na igreja de Mérida, cidade onde sofreu o martírio.
História Santa Eulália (.pdf)
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